domingo, 18 de abril de 2010

Famecos Intercultural, uma mistura de culturas

Sejam eles vindos da China, de Portugal ou, os mais recentes, da França, os intercambistas presentes na Famecos saem de seus países de origem não só para cursar as disciplinas escolhidas na Universidade, mas para aprender a nossa língua e conhecer nossa cultura.

No fim das contas o que ocorre é uma troca, um aprendizado mútuo.

Ao mesmo tempo em que os grupos de intercambistas são afetados e influeciados pelas pessoas que conhecem aqui no Brasil, deixam um pouquinho de seus países aqui com a gente, transformando as pessoas com quem convivem.

No meio de um mundo cheio de estereótipos acontece o encantamento por aquelas pessoas tão diferentes, mas tão iguais, que vieram de fora e que possuem muitas experiências e coisas a compartilhar. Não sei explicar, e talvez seja uma característica do povo brasileiro mesmo, mas parece que tudo o que vem de fora, incluindo as pessoas, tem algo de especial. Talvez seja a atração natural que o ser humano sente pelo que diferente de si. Acontece também o estranhamento, um choque cultural, a identificação e o estranhamento das diferenças tão gritantes das culturas de cada país. E, depois da convivência, através do conhecimento e da experiência com essas pessoas, ocorre a mudança (ou não, como diria Cleber Machado) da imagem que a gente têm de cada povo.

Já diria Morin, a parte muda o todo, enquanto o todo muda a parte, num processo espiral e contínuo.. Ou algo assim.

Minha real vontade era de apresentar aqui os estrangeiros novos, que chegaram na faculdade há algumas semanas, mas como eu ainda não consegui reunir os dados sobre eles, fica uma "coluna" sobre a experiência com intercambistas.

Elisa Casagrande

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